Século 21, ano de 2008, era da informatização e da tecnologia, enquanto vemos crianças de sete anos dando aula de computação, temos milhares de pessoas que nunca tiveram acesso a computadores e internet. Há pouco mais de um ano, foram criados em Campo Grande os Telecentros, o projeto é uma parceria entre o Ministério das Comunicações e a prefeitura que consiste em levar informatização há pessoas carentes, que na maioria das vezes não tem a oportunidade de estar diante de um computador.
Assim foram implantados cinco unidades em comunidades carentes da cidade, com computadores e internet gratuitos. Localizados nas seguintes regiões, Vila Nasser, Vila Popular, Bairro Tiradentes, Bairro Los Angeles e Moreninhas. Em cada unidade existe um coordenador, um monitor e um instrutor, que auxiliam ensinando como usar os computadores.
Cada telecentro têm uma média de 10 computadores, o do bairro das Moreninhas é o maior com 16. O processo é semelhante ao de um cyber, ao chegar primeiro é feito um cadastro com uma senha para cada usuário, assim nas próximas vezes já vai haver um registro com nome e senha. A principio eles são usados com a intenção de educar auxiliando nos trabalhos, através de pesquisas na internet, assim também como orientar sobre as facilidades, como pagar contas pela internet ou imprimir boletos, até confecção de currículos além de entretenimento e diversão.
“O interessante é a oportunidade que os telecentros oferecem, a inclusão de pessoas que nunca tiveram a oportunidade de usar um computador” diz o coordenador dos Telecentros, Paulo de Melo, 55 anos. Os telecentros são abertos para pessoas de todas idades, no bairro das moreninhas, são 702 pessoas cadastradas, de oito até 63 anos de idade.
Existe uma restrição de alguns sites, como youtube (site de vídeos), orkut e msn (sites de relacionamento e entretenimento). Cada pessoa cadastrada têm direito há 30min a 1h30, além de 5 a 10 paginas de impressão. Como uma empresa normal o horário de funcionamento é das 7h30 às 11h e das 13h às 17h30.
Luís Henrique da Silva, 25 anos, monitor do telecentro das Moreninhas e também técnico dos computadores, acredita que as pessoas não sabem como utilizar os telecentros “Há um grande potencial dentro da comunidade, mas as pessoas ainda não sabem como utlizar. Aos poucos estão descobrindo quantas coisas podem ser feitas pelo computador”.
O estudante Sérgio Palmeras Marques de 11 anos, cursa a sétima série em uma escola no bairro das Moreninhas diz que vai ao telecentro para fazer pesquisas e trabalhos, por que é mais fácil e divertido. Em pouco tempo o menino aprendeu a usar o computador para fazer seus trabalhos e se divertir com jogos nas horas vagas.
Para ensinar os princípios básicos de digitação, windows e internet, a instrutora Karina Aparecida Silva, 19, auxilia quem possui dificuldades. Ela diz que as pessoas mais velhas geralmente se interessam em aprender. “Essa é uma boa iniciativa para auxiliar a comunidade carente”.
Um comentário:
eu não te falei q ia ler tudo, gostei do texto e achei a idéia bem interessante, o q ajuda a inclusão social, bjoss
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