31 de out. de 2008

Ah me comprometo agora, a arrumar um tempo pra conseguir dar um jeito no meu blog!

Aprender a adicionar vídeos e o novo programa de rádio AlterTeen!! hehe

Quem sabe na semana depois da próxima!!!

quem sabe...

Enfim sexta-feira

Já não via a hora de acabar essa semana, pra eu poder descansar um pouco!
Pra retornar com toda a força semana que vem, preparada pra estudar dias e mais dias!

É dai-me forças!!!!

Amém!!

26 de out. de 2008















Engraçado como de repente uma vontade sua, já bem antiga e esquecida volta a tona. Ontem, quando fiquei diante de muita festa, alegria e pessoas, uma única cena, composta por duas pessoas trabalhando, me fez parar pra sentir aquelas emoções já tão esquecidas dentro de mim.

Confesso que fiquei encantada com o momento e tive a certeza que eu precisava. Certeza de estar no caminho certo e de que tudo vai dar certo.

Nesse ano de 2008, muitas coisas mudaram na minha vida, com relação a minha carreira, acabei me afastando das coisas que eu mais gosto. E eu nem percebi isso!

Mas acredito que pude perceber a tempo de ir atrás de que eu quero, do que eu gosto aquilo que vou fazer pelo resto da minha vida!
Priscilla Peres

24 de out. de 2008

Estágio em jornalismo: exploração ou aprendizagem

Diferente de outros Cursos de Graduação o estágio em jornalismo é uma atividade proibida. Segundo a legislação que regulamenta a profissão de jornalista (artigo 19 do Decreto 83.284/79) a prática não é permitida para que não haja exploração por parte das empresas, que optam por mão-de-obra barata.

Para suprir a necessidade de aprender além do que é transmitido em sala de aula e ainda ganhar experiência para enfrentar o concorrido mercado de trabalho, muitos acadêmicos decidem por desenvolver atividades voluntárias, onde não recebem nenhuma forma de pagamento mas acabam por adquirir mais conhecimentos. Como é o caso da acadêmica do 4° semestre da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Geórgia Flores Duarte, de 23 anos, que há quatro meses desenvolve atividades voluntárias em um programa de TV da Capital. “Comecei aqui para aprender a editar vídeos, coisa que dificilmente conseguiria aprender em outro lugar em que não fosse voluntário, por questão de experiência mesmo”.

Permitida, desde que em formato acadêmico e supervisionado, a prática de estágio voluntário é realizada em universidades através de projetos pilotos, executados para complementar a formação profissional. “Acredito que o estágio voluntário é mais tranqüilo, pois assim posso me aperfeiçoar com a orientação dos professores”, é o que diz o acadêmico do 2° semestre do Curso de Jornalismo da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Daniel Teixeira Alexandre, de 17 anos, que optou por participar de projetos desenvolvidos fora do horário de aula.

Para os professores esse empenho em querer aprender mais é muito bom, pois possibilita ao acadêmico adquirir experiência através de bastante treino. Segundo a professora e coordenadora do Laboratório de jornalismo online da Uniderp/Anhanguera, Thaísa Bueno, o estágio voluntário é uma simulação do mercado de trabalho, onde o acadêmico consegue, aos poucos, pegar o ritmo de uma redação. “Geralmente esse tipo de prática é vista com bons olhos pelo mercado, pois mostra interesse do aluno em aprender e se capacitar mais”.

Já para o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (SindJor-MS) Clayton Sales, os acadêmicos devem tomar muito cuidado ao aceitar qualquer estágio. “É preciso ter uma finalidade pedagógica e acompanhamento de um professor para não se tornar exploração”, afirma Clayton. Segundo ele o perigo está no estágio voluntário para empresas “picaretas” que se aproveitam dos estudantes como mão-de-obra barata para não contratarem profissionais formados que geram muito mais custos. “Considerando o contexto do mercado em Campo Grande não vejo vantagens no estágio voluntário, pois o acadêmico acaba por aprender de maneira errada, servindo como instrumento de chantagem de algumas empresas”, conclui Clayton.

23 de out. de 2008

Um músico, um jornalista, uma cultura! Rodrigo Teixeira por Priscilla Peres


Quando decidi fazer o perfil do músico e jornalista Rodrigo Teixeira, confesso ter ficado um pouco nervosa, pois teria que falar de uma pessoa referência em Campo Grande, quando se trata de música e cultura regional. Ainda mais teria que entrevistar um jornalista, conhecido por seus trabalhos e competência. Mas me surpreendi com sua simpatia e simplicidade em aceitar que uma pessoa completamente estranha falasse sobre sua vida. Em todo momento ele se mostrou muito disposto a me ajudar e contribuir com todas as informações que eu precisava.


Rapidamente pude perceber que eu estava falando de alguém muito culto e que fazia juz a sua “fama”. Rodrigo surpreende pela sua origem, pois dificilmente encontramos pessoas do interior com tanto interesse pelas artes. Nascido no Rio Grande do Sul, o rapaz que morou em várias cidades até chegar em Dourados, aos 10 anos mantém boas lembranças dos jogos de bola, fazenda e gurizada.


Sua mãe, Maria Lúcia, diz que desde pequeno, com 11 anos Rodrigo já lia muitos livros não convencionais para sua idade, deixando a mostra seu lado mais intelectual. Influenciado pela sua família de artistas, Rodrigo demonstra seu apego a música ainda na adolescência, quando ganha um violão em com muita facilidade começa a tocar e junto com o músico Caio Ignácio começam a formatar a idéia da polca-rock, compondo sua primeira música do gênero chamada “Mal Melhor” em 1989.


Na tentativa de sair do estado e levando em conta seu gosto por ler e escrever, em 1988 decide fazer jornalismo na faculdade de Mogi das Cruzes (UMC) em São Paulo. Ainda indeciso pelo curso, acaba se envolvendo muito com a música, tranca a faculdade por um tempo e começa a tocar com a Banda Olho de Gato. Depois retorna, termina o curso de jornalismo e passa a dedicar todo o seu tempo a música. Só em 1994 começa a trabalhar no jornal Diário de Suzano como repórter de esporte, e segundo ele foi quando descobriu a profissão e passou a se dedicar a ela. Deixando a música um pouco de lado, Rodrigo mudou para o Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar na TV Press, “foi quando virei jornalista” diz ele.
Ainda assim, eu 98 grava seu primeiro disco.


Em 2004, saturado da correria no Rio, Rodrigo volta a Campo Grande á convite de Pedro Ortales para ser Assessor da Fundação de Cultura e então começa a se envolver com a produção dos festivais de cultura que acontecem em Corumbá e Bonito.
Atualmente trabalhando como editor do caderno de cultura do jornal O Estado de MS, Rodrigo diz que para o jornalismo seu ideal é lançar seu livro chamado Os Pioneiros da Música de MS em março de 2009 e futuramente virar escritor.


Já na sua carreira musical, segundo sua mãe, Rodrigo está perto de chegar ao topo e poder fazer o que realmente gosta tendo seu sucesso reconhecido. Lançando seu terceiro disco, agora com o grupo Mandioca Loca, o músico se considera uma pessoa de sorte e realizada tanto na vida profissional quanto pessoal, casado com a também jornalista Elaine Valdez e com sua filha de 2 anos Ana Lua, Rodrigo acredita que nunca se pode parar, mas procurar chegar mais a fundo, conquistar mais.